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[Histórias Assustadoras] E se...
17/10/2023 22:55 (UTC-3)
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Última modificación : 17/10/2023 22:55 (UTC-3)
# 1

E se Leordo Dias fosse um agente de Hadum?

Após uma longa jornada, a aventureira conhecida como a Heroína de Calpheon é recebida pelo Parlamento de Kalis com honras. Após um banquete luxuoso na propriedade de Berchen, Enrique Encarotia presenteou a jovem com o privilégio de posar para um retrato do famoso pintor Leordo Dias.

No dia seguinte, a aventureira foi ao encontro do pintor em seu ateliê, onde encontrou um belíssimo vestido vermelho, bordado com fios de ouro, certamente feito pelas mais competentes tecelãs de Calpheon. E um bilhete que dizia: Somente o melhor para uma flor de Calpheon.
A aventureira se sentiu um tanto desconfortável com o bilhete e o vestido, mas ao mesmo tempo ser pintada por um artista não era algo de seu feitio. Certamente os nobres do parlamento não gostariam de comissionar uma pintura onde ela não estivesse bem apresentável, ela pensou, e então pôs o vestido.


É claro, Leordo não economizou nos elogios:

- Não acredito, quanta honra! A ganelle mais bela que já pus meus olhos! Será como pintar a própria Sylvia!

E dias se passaram, entre poses e descansos, então o quadro foi chegando ao fim. E entre pinceladas, a realidade parecia se dissipar...

- O que aconteceu?

Calpheon parece sem vida. Um pesadelo. Talvez alguém saiba o que está acontecendo...

Andando pelos campos, só se via a morte e o desalento. Nada da gloriosa Calpheon e seus campos floridos. Alguns diziam que era uma corrupção, outros que se tratava de uma invasão de um poder ancestral. Mas todas as histórias tinham um ponto em comum: Leordo Dias.

Com o mundo que conhecia em ruínas e aflita com o que poderia estar acontecendo, a jovem tentou buscar ajuda nos textos do que seria outrora a Academia de Calpheon. Para sua sorte, foi onde ela encontrou um velho conhecido, o estudioso Gorgath.

- A corrupção deste mundo é obra de Hadum. Leordo Dias é seu instrumento. Cansado de uma vida de miséria na fazenda, Leordo Dias procura a ajuda do deus misericordioso que ajuda os camponeses da fazenda Brelin. A face que os sacerdotes chamam de Elion era, na verdade, o que viria a ser conhecido posteriormente como Kzarka, o deus dos desejos, uma entidade antiga de Orzeka. Desejos são perigosos, e o desejo de Leordo Dias era ser um grande pintor, reconhecido em todos os reinos. Kzarka concedeu seu desejo. A partir daí, Leordo estava destinado à grandeza. Suas pinceladas emocionavam a todos, suas obras eram disputadas pela nobreza. O nome Leordo Dias era sinônimo de arte. De uma simples paisagem a um retrato comissionado, as obras de Leordo ganharam destaque e reconhecimento que ele jamais poderia imaginar. O que ele não sabia é que sua arte drenava a energia do nosso mundo para criar esse plano onde Hadum tem influência, pode criar e controlar criaturas abomináveis e absorver a vida das pobres almas aqui aprisionadas. Cada pintura é um portal para este plano, e suas vítimas perdem a sanidade tentando escapar sem sucesso. O intuito de Hadum é absorver o nosso mundo completamente.

- Isso é terrível, não posso deixar que isso aconteça!

- Minha jovem, isso vem acontecendo ao longo dos séculos, ninguém teve sucesso em escapar desse plano. Vá, siga em frente, veja com seus próprios olhos... Você vai poder se mover entre as obras do Leordo Dias, movendo de quadro em quadro, mas tenha em mente, quando a tinta secar, você estará presa para sempre.

A aventureira seguiu pela estrada da terra desolada que um dia conhecia como Calpheon, não existia um só vestígio de vida, de natureza, era uma situação completamente aterradora. Nas ruínas do que seria o castelo de Calpheon, ela encontrou uma mulher com o olhar frio e distante.


- O que você faz aqui? Mais um aventureiro tolo em busca de uma saída? Isso não existe! Eu, Francesca Seric, seria a primeira a sair desse pesadelo! Se aquele maldito Leordo Dias não tivesse aprisionado a minha alma quando eu ainda era um bebê, Calpheon seria diferente!!


Então, sem entender como, ela estava diante do que seriam as ruínas do castelo Cron, como se tivesse deixado um quadro e partido para outro. Dessa vez, diante de um homem nobre, a julgar pela aparência, o rei Bartali I:

- Maldito seja o dia que abri as portas do meu castelo para aquele traiçoeiro Caphras fazer o seu ritual. Leordo Dias fez questão de registrar a ocasião e hoje Balenos não é mais o reino que era antes!

A heroína descobre que ele foi enganado por Caphras, e que Leordo com sua pintura mágica roubou a essência de todos os presentes no castelo naquele dia e tornou mais fácil para Caphras fazer o ritual que traria Hadum ao nosso mundo e aponta um caminho para a Heroína onde ela pode se mover para outro quadro a partir do castelo.

Ao entrar pelo caminho apontado pelo Rei Bartali I, a heroína aparece na Floresta Cinzenta, onde encontra várias Shais tristes e descobre que após Leordo pintar a floresta, todas as Shais que foram lá atrás dos espíritos da natureza para compor suas canções, foram amaldiçoadas e suas formas físicas se transformaram nos monstros que vemos hoje em dia vagando sem rumo pela Floresta Cinzenta:

- Quando eu cheguei aqui, isso tudo era mato! Essa floresta tinha vida, não era essa coisa cinzenta! Agora nós somos fantasmas pairando na escuridão, por causa do que o maldito pintor Leordo Dias fez com nossa floresta!

 

Percebendo que o mundo dos quadros é um reflexo do mundo real, mas destruído por Hadum, a heroína retorna ao ateliê de Leordo em busca de uma forma de acabar com isso, ou pelo menos sair desse pesadelo.

Ao começar a investigar os quadros que Leordo mantém em seu ateliê nessa realidade, vários esqueletos começam a surgir e a tentar atacá-la! São os restos das vítimas de Leordo, atormentadas eternamente e buscando vingança de todos aqueles ainda vivos!


Sem ter como se defender por estar desarmada e indefesa, a heroína consegue fugir e se vê em uma nova pintura, se encontrando na ponte quebrada da Torre de Vigia, onde consegue parar um pouco e respirar. Só aí que ela se lembra de quando era criança, ter ouvido a lenda sobre as filhas do lendário Krogdalo, Diné, Arduanatt e Doom. A lenda dizia que Doom e Diné eram muito próximas e que enquanto estivessem juntas, o fogo de Doom não causaria mal nenhum à floresta, mas um espírito maligno da corrupção enganou Diné e a afastou de Doom, assim as chamas começam a destruir a floresta e nesse momento o espírito convenceu Doom a ir embora para um local onde suas chamas não seriam um problema e ela seria livre para viver sem depender da proteção de sua irmã.

Vendo como Hadum age, a jovem percebeu que isso deve ter sido sua obra também e resolve partir atrás de Doom, pois Hadum demonstrou interesse e se houvesse alguma chance de salvar Doom e se salvar no processo, ela teria que agarrar a essa oportunidade.

Assim ela pula em um quadro que a leva a um local onde já havia escutado boatos de pessoas que viram um cavalo de fogo correndo livre, as Minas de Enxofre!

No topo da montanha onde as minas se encontram, talvez por ser uma filha de Sylvia, talvez por sorte... ela encontra Doom em toda sua glória.

A jovem aventureira explica a Doom o que está acontecendo e pede sua ajuda. Doom relutante resolve ajudar, pois assim poderia ter a certeza que seu dom seria utilizado para algo bom e eles retornam...

Diante da Mansão do Leão de Juba Azul, famosa por sediar os bailes de Heidel, era possível ouvir correntes arrastando, choros e lamentos. Nessa mansão hoje habita a infame Bruxa de Heidel. Apesar do clima aterrador, não existia dúvidas: essa era a única porta vista até agora. Se a jovem e o Doom fossem capazes de romper a barreira da tela, aquele seria o local.

Em uma arrancada épica, o Doom deixou o caminho em chamas, e saltou em direção ao portão da mansão, onde a labareda gerada pelo seu poder lendário foi capaz de destruir os fios da tela onde a heroína estava aprisionada. E eles saíram daquele plano terrível, deixando para trás aquelas sombras, caindo no lado de fora da verdadeira Mansão do Leão de Juba Azul, num belo dia ensolarado.

Mas, é claro, não se tratava do fim daquele pesadelo. Afinal, Leordo Dias ainda era capaz de aprisionar pessoas e exercer influência de Hadum no mundo através de suas pinturas. Tentar convencê-lo seria inútil, mas talvez conversar com alguém que o conheça fosse a melhor solução. Partindo para Calpheon, a jovem aventureira vai de encontro à irmã mais nova do pintor, a comerciante Lindsiyana Herba.

- Você tem toda a razão. Se as pinturas do meu irmão trazem todo esse mal a nosso mundo, isso tem que acabar! Ele não era assim, sabe... Para escapar da miséria, Leordo orou para Kzarka, que o presenteou com um pincel feito do galho de Qoratun, encantado com o poder de Hadum. Sem o pincel, talvez eu tenha o meu irmão de volta.

A aventureira esperou a noite cair e partiu até o ateliê. Ela estava decidida a destruir o pincel. Mas apesar de todas as tentativas, nada era capaz de destruí-lo. Depois de tudo que ela vivenciou no plano controlado por Hadum, não lhe restava outra alternativa a não ser levar o pincel e garantir que ninguém pudesse utilizá-lo.

E a partir daquele dia, ela passou a coletar as pinturas de Leordo Dias, possíveis portais para o plano de Hadum, para evitar que outras pessoas ficassem aprisionadas naquele lugar terrível.

***

Mas... E se Kakuo recuperasse o pincel amaldiçoado?

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